quinta-feira, 9 de maio de 2013

OBESIDADE INFANTIL: UM PROBLEMA DE FAMÍLIA



OBESIDADE INFANTIL


Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Uma pesquisa desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da USP, da Faculdade de Medicina do ABC e do Instituto da Criança do HC, foi publicada no BMC Public Health, constatou que crianças e adolescentes brasileiros estão trocando o consumo de água e leite por bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados ou em pó. Isso aumentou consideravelmente os casos de obesidade infantil.

CAUSAS:

ü  PAIS OBESOS, FILHOS OBESOS: Tal pai, tal filho. Esse lema descreve como a família tem um papel importante no avanço da obesidade infantil. Quando as crianças vivem num ambiente onde há desatenção com a qualidade dos alimentos ingeridos e o sedentarismo, as chances de que elas se tornem obesas na idade adulta aumentam em 33,3%. É verdade que a patologia está também relacionada à genética e ao metabolismo. Mas, hoje, os especialistas acreditam que o sucesso da prevenção e do tratamento desse mal depende de mudanças no estilo de vida da criança e, principalmente, do seu núcleo familiar.

ü  CONSUMO DEMASIADO DE ALIMENTOS GORDUROSOS: sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças imitam os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.

ü  FALTA DE ATIVIDADES FÍSICAS: A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), faz com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.

DICAS:

1 - Para hidratação prefira bebidas nutritivas, como a água de coco;

2 - Mande na lancheira, diariamente uma fruta, já lavada, para enriquecer o lanche com vitaminas, minerais, água e fibras. As mais práticas são as que podem ser consumidas com casca ou cuja casca pode ser retirada com facilidade (pera, maçã, banana, ameixa, pêssego, tangerina, uva);

3 - NÃO MANDAR alimentos industrializados, que contenham muito sal ou muito açúcar, como por exemplo: salgadinhos, chocolates, bolacha recheada, waffer, refrigerante, embutidos, guloseimas etc. Esses alimentos acabam diminuindo o interesse das crianças pelos alimentos mais saudáveis. Estes alimentos são calóricos e a maioria deles, não tem valor nutricional.

4 - Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.

5 – Incentivar a prática de atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode e pais e filhos podem fazer juntos;

A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça de que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.






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