sexta-feira, 30 de maio de 2014

Substâncias presentes em roupas, móveis e brinquedos afetam o cérebro das crianças



Estudo publicado nesta semana na revista científica The Lancet Neurology alerta para "epidemia silenciosa" de perturbações neurológicas infantis causadas por substâncias invisíveis.

Segue a lista:

Chumbo: Associado ao desempenho escolar reduzido e com comportamento delinquente no futuro. 

Tolueno ou metil benzeno: Conhecido como “cola de sapateiro”, usada como solvente, em pinturas, revestimentos, borrachas e resinas. A exposição materna ao tolueno tem sido associada a problemas de desenvolvimento cerebral e déficit de atenção na criança.

 

Metilmercúrio: Ativação anormal de regiões do cérebro em resposta a tarefas de estimulação sensorial e motora.

 

Bifenilos policlorados – PCBs: Presentes em peixes, carnes e lácteos contaminados. Também são encontradas em aparelhos elétricos velhos, onde agem como isolantes térmicos. Está associada à função cognitiva reduzida na infância.

 

Éteres de difenila polibromados (PBDEs): Utilizados como retardadores de chama, para proteger móveis, tapetes e roupas prejudica o desenvolvimento.

Tetracloroetileno ou percloroetileno: Usado como desengraxante de peças metálicas, em lavagens a seco, na indústria têxtil, e produtos de limpeza e de borracha laminada aumenta o risco de diagnósticos psiquiátricos.

 

Clorpirifós e DDT (pesticidas): Proibidos em muitas partes do mundo estão ligados a anormalidades no desenvolvimento neurológico em crianças e relacionados ao mal de Alzheimer.

 

Fluoreto: Presente em cremes dentais, inseticidas e venenos para rato. Níveis elevados de flúor na água potável sugere um decréscimo médio de QI de cerca de sete pontos.

 

Ftalatos: Usados para dar mais flexibilidade aos plásticos. Encontrados na cortina do box do chuveiro, em cabos elétricos, na cobertura do chassi do carro e nos plásticos das portas. Podem desencadear a "sinalização da morte" em células testiculares, fazendo-as morrer mais cedo do que deveriam. Estudos ligam os ftalatos a alterações hormonais, defeitos congênitos no sistema reprodutor masculino, obesidade, diabetes e irregularidades da tireóide.

 

Arsênico: Exposição ao arsênico em água potável contaminada está associado com déficits cognitivos em crianças com idade escolar e risco elevado doença neurológica durante a vida adulta.

 

Manganês: Usado para fabricação de aço, tem sido associado à baixo desempenho em matemática, hiperatividade, déficit de atenção, diminuição da função intelectual, deficiência em habilidades motoras e redução da função olfativa.


 

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